Pix supera expectativas de aceitação entre lojistas online

Índice de 93,2% superou expectativas da Gmattos e deve chegar a 96% em 2023

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9:15 pm - 14 de abril de 2023
pix, pagamento Imagem: Shutterstock

O Pix alcançou um índice de aceitação entre lojistas online de 93,2% em março de 2023, indica o Estudo de Pagamentos da Gmattos, consultoria especialista em pagamentos online no Brasil. O índice é um avanço frente aos 91,5% verificados em novembro e dezembro de 2022 e janeiro de 2023, o que indica que a modalidade superou as expectativas para o período e, ao mesmo tempo, ainda tem espaço para crescer.

O levantamento divulgado nessa sexta-feira (14) mostra desempenho recorde, considerando todo o histórico do estudo. No inicio de 2022, a consultoria projetava teto para aceitação do PIX de 93%, já superado. Na última edição do estudo, as premissas foram revisadas para a elaboração de uma nova estimativa de teto.

Leia também: Pix se torna meio de pagamento mais usado no Brasil em 2022

“Analisamos que houve evolução em novas funcionalidades previstas para o PIX, como o pagamento recorrente, bem como adequação no perfil de lojas com propensão ao recebimento à vista e instantâneo fornecido pela modalidade”, explica Gastão Mattos, cofundador e diretor-geral da Gmattos. “O novo teto, de 96%, foi estimado sob essa ótica e pode ser alcançado até o final de 2023.”

O estudo também constatou que 31% das lojas que o aceitam Pix ofereceram incentivos para o pagamento com a modalidade, principalmente descontos – que variam entre 3,5% e 12%. Em janeiro a parcela era ainda maior (37%).

A última edição do Estudo de Pagamentos Gmattos analisou 59 lojas online de destaque no país, dos mais diversos segmentos, que juntas representam volume dominante no mercado brasileiro.

BNPL alcança débito

Outro destaque feito pela consultoria na última edição do Estudo é que, pela primeira vez, a modalidade de Buy Now Pay Later (BNPL) ficou no mesmo patamar dos débitos – ambas as modalidades com 27,1% de aceitação. A explicação, diz a Gmattos, é a queda dos débitos, que tiveram o pior desempenho desde janeiro de 2021. O declínio foi ocasionado pela má performance do débito banco.

“A tendência é o BNPL superar os débitos ainda em 2023, a despeito do cenário pouco favorável para formatos de venda a crédito (alta inadimplência)”, afirma Gastão. O domínio do Buy Now, Pay Later se mantém no crediário próprio das lojas ou na oferta via fintechs/financeiras, com diminuição na oferta via bancos de varejo.

A Gmattos estima que, nos próximos meses. o BNPL possa vir a se aproximar das wallets, que estão estacionadas na casa dos 42,4% desde dezembro de 2022.

PayPal se mantém como a wallet mais aceita, seguida de Apple Pay e AME – esta última não apresentou queda, mesmo depois da crise anunciada pelo seu controlador, a Americanas S.A.

Na liderança do ranking de meios de pagamento, permanece absoluto o crédito, com 100% de aderência entre os lojistas online, mesmo percentual verificado nos dois últimos meses de 2022 e em janeiro de 2023.

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