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LGPD: empresas de software se diferenciam por investir em segurança

Por conta da existência de leis que visam proteger dados pessoais em transações comerciais, como a GDPR — General Data Protection Regulation (GDPR) ou Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, iniciativa da União Europeia — e a LGPD — Lei Geral de Proteção de Dados, sancionada em agosto de 2018 no Brasil —, empresas de tecnologia de vários segmentos estão colocando como diferencial de seus softwares a segurança, em relação a outras soluções mais conhecidas ou gratuitas disponíveis no mercado.

Utilizar aplicativos e softwares gratuitos pode até quebrar o galho, mas sempre há uma contrapartida em jogo. “Para que as pessoas possam jogar, interagir pelas redes sociais ou usar uma série de outros serviços, uma moeda de troca se faz presente e quase sempre seu valor é ignorado: as informações pessoais, como endereço, telefone, e-mail, ou de natureza sensível, como o georeferenciamento, que podem ser trocadas nos próprios aplicativos ou serem um canal de acesso a eles, por parte de terceiros, que podem estar mal intencionados”, afirma Fabio Fernandes, especialista de produto da Dígitro Tecnologia.

Veja softwares brasileiros cujo diferencial é a segurança que eles proporcionam, em comparação com outros mais populares ou gratuitos, disponíveis no mercado:

Comunicação instantânea – Diferente de outros aplicativos gratuitos para conversação, o UNA reúne várias formas de comunicação — chat e voz — em um só lugar, de forma criptografada e segura. A tecnologia é 100% brasileira, feita pela Dígitro, companhia certificada pelo Ministério da Defesa. O aplicativo pode ser usado tanto por empresas quanto por entidades públicas. As informações ficam armazenadas em um servidor específico, próprio ou em nuvem, para garantir controle dos dados e informações sensíveis. Além disso, o UNA permite videochamadas com até seis pessoas simultaneamente, e função de PABX (transferência de chamadas, siga-me, conferência, não perturbe, etc.). Algumas funcionalidades são configuradas pelo próprio usuário no seu app. Ele faz e recebe chamadas de voz entre os integrantes da mesma organização, além de também ligar para números externos, realizar comunicação via chat e permitir o compartilhamento de documentos, fotos, mensagens de áudio, vídeo e localização.

Gestão de pagamentos 

O empresário Piero Contezini começou a carreira em tecnologia como um “hacker do bem” (whitehat). Ele invadia os sites de empresas para mostrar as falhas de segurança e propor melhorias. Todo o conhecimento adquirido com essa experiência foi investido na plataforma de gestão de pagamentos e cobranças criada por ele, a Asaas, que oferece uma solução completa para MEIs e pequenos empreendedores. A fintech tem regulamentação do Banco Central e utiliza medidas físicas e digitais de segurança, como diversos níveis de controle de acessos e criptografia de informações em todas as áreas da aplicação. Entre os serviços, o cliente pode emitir boletos, fazer cobranças por cartão de crédito e débito, gerar notas fiscais e antecipar o recebimento de pagamentos.

Assinatura de documentos eletrônicos

A BRy Tecnologia atua na aplicação de protocolos criptográficos para tornar operações e negociações digitais mais seguras. A empresa é referência em soluções para assinatura digital, assinatura eletrônica, carimbo do tempo, certificado digital em nuvem, infraestrutura de chaves públicas e biometria. “O BRy Signer, por exemplo, é uma solução desktop para assinar documentos digitalmente, que garante data e hora da assinatura adicionando carimbo do tempo e verifica de forma gratuita a validade desses documentos”, explica o Diretor Comercial da empresa, Rafael Godinho. Caso tenham um certificado em nuvem, os usuários também podem acessar o aplicativo BRy Signer no celular com segurança e rapidez.

Adequação à LGPD

Para as empresas que precisam se adequar à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), a Supero, empresa catarinense de tecnologia, disponibiliza serviços para ajudar neste processo. A companhia, através do conhecimento de sua equipe e de parcerias, ajuda na identificação dos desafios do negócio, com especialistas em segurança da informação e direito digital, que fazem o mapeamento dos principais gaps na parte de processos e sistemas da empresa. A partir disso, a Supero desenvolve soluções e alterações em sistemas para garantir a segurança dos dados e o atendimento à nova Lei. “É importante que as empresas comecem esse processo de mapeamento o quanto antes, porque pode ser um processo complexo e demorado de adequações. Lembrando que as multas são bem altas para os que não cumprirem a legislação”, reforça Fernando Luiz da Silva, executivo de operações e negócios da Supero.

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