Gemini 1.5: Google lança modelo com janela de contexto expandida
Novo modelo Gemini busca melhorar consultas complexas e impulsionar inovações em diversos setores
O Google apresentou o Gemini 1.5, uma versão aprimorada de seu modelo de IA. Com uma janela de contexto expandida, o Gemini 1.5 oferece melhor desempenho em consultas complexas. Inicialmente disponível para usuários corporativos e desenvolvedores, o Gemini 1.5 deve se tornar a escolha padrão do modelo, substituindo versões anteriores.
Uma das principais características do Gemini 1.5 é sua janela de contexto expandida, permitindo lidar com consultas mais complexas e analisar uma quantidade ainda maior de informações de uma só vez. Isso abre novas possibilidades para uma variedade de casos de uso, desde análise de filmes por cineastas até revisão de registros financeiros por empresas.
Sundar Pichai, CEO do Google, apontou que a janela de contexto expandida do Gemini conta com 1 milhão de tokens, uma avanço se comparada com 128.000 do GPT-4, da OpenAI, e 32.000 do Gemini Pro atual. Isso equivale a cerca de 10 ou 11 horas de vídeo, ou dezenas de milhares de linhas de código, segundo Pichai. Com essa capacidade, o bot de IA pode lidar com todo esse conteúdo de uma vez, permitindo consultas abrangentes.
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Pichai revela que os pesquisadores do Google estão explorando uma janela de contexto de 10 milhões de tokens – equivalente a toda a série de Game of Thrones de uma vez. Além disso, o Google está conduzindo testes para garantir a segurança e examinar os limites éticos do modelo, especialmente com a ampliação da janela de contexto.
Além disso, o Gemini 1.5 traz várias melhorias significativas: agora equiparado ao poderoso Gemini Ultra, superou seu antecessor, o Gemini 1.0 Pro, em 87% dos testes de benchmark. Utilizando a técnica “Mixture of Experts” (MoE), o modelo processa apenas parte das consultas de cada vez, em vez de analisar o conjunto completo continuamente. Isso promete não apenas uma resposta mais rápida para os usuários, mas também uma operação mais eficiente para o Google.
*Com informações do The Verge
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