Após chegar a países como Canadá, EUA, Austrália, China e Coreia do Sul, a tecnologia 5G bate à porta do mercado brasileiro. Temos acompanhado o empenho de esferas pública e privada para estruturar o melhor modelo a ser implementado no território nacional e, mesmo enfrentando barreiras orçamentárias e estruturais, a quinta geração de internet móvel deve se estabelecer de maneira definitiva nos próximos anos.
Essa evolução da rede está sendo desenvolvida para comportar o crescente volume de informações trocado diariamente por bilhões de dispositivos no mundo. O relatório “Digital 2019: Q4 Global Digital Statshot” estima que mais da metade da população global (4,4 bilhões de pessoas) utiliza a internet e esse número deve crescer em taxas exponenciais nos próximos anos.
Nesse cenário, um dos diferenciais trazidos pelo 5G é a velocidade da conexão que a rede disponibiliza, podendo alcançar até 10 Gbps, enquanto as atuais redes 4G operam com velocidade média de 33 Mbps. A baixa latência e a maior velocidade da conexão propiciam múltiplas oportunidades para a inovação em todos os setores da economia: é base para utilização de tecnologias como inteligência artificial, machine learning, internet das coisas (IoT), e impacta o desenvolvimento de aplicações autônomas, da telemedicina e da robotização.
Ou seja, além de melhorar a qualidade da internet para o usuário final, a implementação do 5G tem papel fundamental no desenvolvimento econômico do País. No entanto, o avanço tecnológico tem seus custos e exige mudanças para avançar.
O aumento da geração de dados na economia digital implica diretamente nas demandas por armazenamento e disponibilidade das informações, exigindo ampliação das redes de data centers. A pesquisa Global Cloud Index, da Cisco, estima que o tráfego de rede em data centers deve crescer para até 20,6 Zettabytes em 2021, estimulando a expansão do mercado.
O setor de infraestrutura também precisa se adequar para atender as exigências da nova etapa de evolução dos negócios: assim como no caso dos data centers, as redes de telecomunicações deverão estar distribuídas entre regiões estratégicas, a fim de criar um ecossistema de conectividade amplo e resiliente.
Como 75 bilhões de dispositivos estão previstos para serem conectados à Internet até 2025 (IHS), consistência, disponibilidade e segurança dos dados serão tão importantes quanto a velocidade de tráfego. Para garantir que as operações se mantenham ágeis e eficientes, investimento em conectividade será mais que essencial para competirmos política e economicamente com as outras nações na próxima década.
*Marcos Siqueira é vice-presidente de Operações da Ascenty
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