A concorrência crescente das insurtechs está impactando significativamente o setor de seguros no Brasil. Segundo dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados), a indústria de seguros no País deve crescer 9,4% em 2023.
Para se manterem competitivas, as seguradoras estão focando na melhoria de seu desempenho operacional ao mesmo tempo em que aumentam a performance ou reinventam produtos, aprimorando seus canais de interação e, principalmente, acelerando projetos de tecnologia.
Pesquisas de mercado, entretanto, endossam que a maturidade digital do setor de seguros ainda está atrás de outras indústrias, e as seguradoras devem acelerar os processos tecnológicos para se manterem relevantes.
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Para Karina Rodrigues, Head de Negócios em Inovação da Nexmuv, empresa de inovação tecnológica e transformação digital, o maior desafio está em compor uma estratégia que também priorize a melhora na performance e redução de custos no desenvolvimento e manutenção de sistemas.
“A estratégia de Customer Centricity, focada nas necessidades dos clientes, é essencial. E hoje os segurados estão optando por empresas que ofereçam experiências mais modernas e completas. Ou seja: inovação é a palavra-chave, e a melhor estratégia é a implementação de plataformas de Low-code surgem como uma solução transformadora, acelerando o desenvolvimento de aplicativos, permitindo atualizações ágeis e a criação de canais e produtos digitais”, destaca a executiva.
O Low-code promove a modernização de sistemas de TI, permitindo adaptação rápida às mudanças no mercado, já que muitas seguradoras permaneçam atreladas a modelos de negócios tradicionais e continuam a utilizar canais de vendas convencionais.
Além do low code, a executiva destaca outras tendências que têm se mostrado grandes aliadas das seguradoras e que prometem se destacar no setor em 2024.
Seguradoras devem focar em tornar as interações com corretores e clientes mais simples e eficazes, atendendo às crescentes expectativas dos usuários de aplicativos, principalmente. “O Low-code pode ser aplicado ao desenvolvimento de sistemas de gerenciamento de sinistros, simplificando o acompanhamento e processamento de sinistros, melhorando a eficiência do fluxo de trabalho e a experiência do cliente.”
Os “legados”, sistemas mais antigos que ainda estão em uso, devem ser modernizados, em um processo que envolve desde a introdução de novas funcionalidades, melhorias de desempenho até a correção de vulnerabilidades de segurança.
A executiva destaca que os produtos digitais devem ser intuiitivos, visando atender todas as camadas da população que podem, por ventura, ter barreiras de entrada no uso desses serviços.
“A modernização do pagamento das parcelas de seguros é outro ponto fundamental e indispensável, para passar credibilidade aos que têm receio de colocarem os dados de cartões em sites ou aplicativos e, principalmente, para ampliar possibilidades de atrair clientes que não possuem cartões de crédito”, lembra Karina.
As plataformas de Low-code facilitam a criação de aplicativos móveis e soluções de autoatendimento para melhorar a experiência do cliente, permitindo que os segurados acessem informações, solicitem apólices e relatem sinistros por meio de dispositivos móveis.
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