Edge computing, uma das principais tendências de 2019
Essa tecnologia facilita a adoção de outras soluções que alavancarão a performance das empresas

Uma tendência de TI que tem ganhado bastante força, de 2018 para cá, é a ‘edge computing’. Também conhecida como computação de borda, essa tecnologia permite que os dados sejam processados e armazenados em um servidor localizado no mesmo espaço onde foram gerados.
A busca por ‘edge computing’ tem aumentado e impulsionado o mercado ao acompanhar o avanço da transformação digital. Ao longo deste ano, um dos principais fatores é a chegada do 5G, que promete conexão de altíssima qualidade e rapidez. Com essa necessidade vem também a busca por maior espaço na nuvem e por processamento de dados. Segundo o International Data Corporation (IDC), para suportar o avanço do 5G os provedores de internet terão que investir em micro data centers de Edge próximos das torres de transmissão.
Um outro fator é a própria internet das coisas (IoT). O Gartner divulgou recentemente uma pesquisa que aponta aumento considerável na quantidade de dispositivos conectados até 2020, podendo chegar até 25 bilhões. Diante desse cenário, já não há espaço para latência, termo utilizado para descrever o período em que os dados processados vão até a nuvem e voltam para o dispositivo, podendo gerar lentidão. E é exatamente isso que a ‘edge computing’ combate.
Com isso, ao longo deste ano, a expectativa do mercado é de que a crescente demanda por projetos de ‘edge computing’ resulte em inúmeras oportunidades de negócios para todas as vertentes de TI, inclusive a de canais. Além disso, segundo a consultoria Global Market Insights, o mercado de ‘edge’ deverá atingir US$ 13 bilhões até 2024.
*Anderson Santos é gerente de Canais de TI da Schneider Electric Brasil