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Como proteger o smartphone de novas ameaças virtuais? Veja 4 passos

Com mais de 80% do mercado global de smartphones, segundo dados do Gartner, o sistema operacional Android tem sido um dos principais alvos mobiles do mundo. O exemplo mais recente é o malware chinês “HummingBad”, visto pela primeira vez em agosto de 2015, mas que passou a apresentar um número alarmante de registros no início deste ano, com mais de 10 milhões de aparelhos infectados.

Só no Brasil, nos últimos seis meses, a PSafe já bloqueou mais de 110 mil tentativas de ataque deste vírus específico. Em seu banco de dados, é possível observar que há mais de cem variantes deste mesmo malware, ou seja, cem diferentes versões do mesmo vírus, numa tentativa de burlar a atenção do usuário.

Para se proteger deste e de outros malwares, não basta conhecer as principais armadilhas dos hackers. Segundo a PSafe, é preciso estar realmente protegido com um aplicativo de segurança. 

Mas o que esses vírus podem fazer com o seu celular? Termos técnicos como “botnet”, por exemplo, costumam estar sempre presentes nas descrições das ameaças. Mas o que isso significa para o usuário?

Um vírus como o “HummingBad” é capaz de instalar uma espécie de robô dentro dos celulares, que recebe comando de uma central para executar diversas ações, como instalar e desinstalar apps e clicar em anúncios. O chamado “bot”. Um conjunto de celulares infectados com funcionalidade de bot é chamado de “botnet”. Além disso, o malware procura por diversas falhas no sistema para permitir que o hacker tenha acesso a todo o celular do usuário, podendo acessar app de banco, roubar senhas, etc. O chamado “obter root” sem autorização.

Para se proteger de todas essas ameaças que surgem diariamente, a PSafe listou quatro passos primordiais: 

1. Tenha um antivírus certificado instalado em seu smartphone
Um antivírus é fundamental na luta contra ameaças virtuais. 

2. Baixe somente aplicativos certificados
O maior perigo relacionado ao Android não é o sistema operacional em si, mas os aplicativos que o usuário instala. Por isso, nunca baixe um app a partir de plataformas de terceiros ou sites: eles podem estar infectados. Uma das formas de reduzir esses riscos é confirmando se ele está realmente disponível lojas oficiais de aplicativos. 

3. Cuidado com as permissões de aplicativos
Também é preciso verificar as permissões dos aplicativos cada vez que você instala algum, para ver o que exatamente um determinado app está pedindo para ter acesso. Se um aplicativo de papel de parede ou jogo quer permissão para acessar suas contas, SMS, localização ou desfrutar de internet ilimitada, fique com o pé atrás. 

4. Use senhas fortes
Para desbloquear seu telefone, utilize senhas elaboradas, não um simples código PIN ou desenho. A melhor solução é uma senha que contenha, pelo menos, dez caracteres, incluindo minúsculos e maiúsculos, números e símbolos. Claro que não é fácil digitar uma senha deste tipo a cada vez que você for desbloquear o telefone. Por isso, teste várias senhas para encontrar o caminho ideal e menos incômodo.

A senha deve ser alterada de forma regular. Além disso, defina o tempo de inatividade mínimo para o telefone bloquear, e desative a opção de mostrar senhas quando digitá-las. 

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