XML, RDF e OWL (Para saber um pouco mais sobre a Web Semântica 2)
No artigo anterior, falamos sobre a XML e sobre o RDF (http://itweb.com.br/blogs/xml-rdf-e-owl-para-saber-um-pouco-mais-sobre-a-web-semantica-1/). Agora, descreveremos a OWL.
A linguagem OWL permite a descrição de modo formal e mais eficiente, os aspectos semânticos dos termos utilizados e seus respectivos relacionamentos, favorecendo uma representação mais abrangente da RDF-S, contemplando a interoperabilidade. A OWL ainda:
- Possibilita a construção de ontologias;
- Basea-se também na XML;
- Explicita conceitos fornecendo informações sobre os mesmos;
- Explicita propriedades fornecendo informações sobre as mesmas;
- Explicita fatos sobre um determinado domínio, fornecendo informações sobre indivíduos que fazem parte do domínio em questão;
- Representa conceitos e seus relacionamentos na forma de uma ontologia;
- Possui três linguagens em ordem crescente de expressividade: OWL Lite (suporta a criação de hierarquias simplificadas com vistas à suportar a migração de tesauros e taxonomias para o formato de ontologias); OWL DL, acrônimo de lógica de descrição, pois pode ser mapeada para linguagens desse tipo de lógica; OWL Full (suporta o máximo de expressividade mantendo a completude computacional). Para a web semântica, se houver aplicações suportadas por OWL Lite, está garantida a representatividade.
- Se um documento for salvo em OWL pode ser exposto na web.
OWL e RDF incorporam as novas necessidades de representação de sistemas por ontologias. Diferentemente da XML, que possui um acordo sintático, OWL e RDF não necessitam.
Daremos continuidade a este tema, adentrando um pouco no Linked Open Data – LOD (dados abertos vinculados – tradução livre).