Um Canvas deve ser adaptável, flexível, ágil e fácil de utilizar
Além destas características, na concepção de um Canvas não se pode perder de vista o rigor metodológico para sua concepção
Olá Pessoal! Vamos continuar nosso assunto sobre Canvas.
No artigo anterior abordamos o conjunto de premissas básicas para construir um Canvas e também esclarecemos uma confusão que pode ser feita do Canvas (metodologia) com o Business Model Canvas.
Agora vamos detalhar algumas características que podem fazer que um Canvas possa ser criado de forma que realmente agregue valor e seja um diferencial competitivo para as organizações.
As duas primeiras características muito relevantes são: ser adaptável e flexível:
– Adaptável: um Canvas sempre será constituído de blocos. Se algum (ou alguns) dos blocos existentes não tiver aplicação em um projeto específico, este poderá não utilizar o bloco;
– Flexível: não pode existir uma ordem rigorosa a ser seguida no preenchimento do Canvas, ou seja, deve ser permitido o remanejamento do fluxo. Normalmente, os blocos são concebidos para terem uma sequência lógica. No entanto, a disponibilidade de recursos do projeto e a experiência de quem estiver conduzindo-o pode determinar um paralelismo no preenchimento dos blocos, ou mesmo intercalá-los.
Outras características importantes em um Canvas:
– Ter boas práticas de preenchimento ágil, com boa velocidade de construção;
– Preservar a simplicidade para entendimento e visualização.
– Encaminhar para o preenchimento fácil, norteado por um fluxo;
– Direcionar para a integração entre os blocos de modo a facilitar o entendimento a e visualização;
– Usar papel com posts ou um software para preenchimento de modo a facilitar a comunicação;
– Ser feito (preenchido) por uma única pessoa ou por uma equipe;
– dentre outras.
Tendo estas características em mente podemos partir para a concepção do Canvas. Neste momento, serão necessários um rigor e um direcionamento metodológico para o projeto de construção e validação.
Um método recomendado para construção é a Design Science Research (DSR), cujo paradigma Design Science é apropriado para orientar a condução de pesquisas em informação, tecnologia, engenharia e gestão. A DSR é o método para guiar como projetar, validar e implementar os artefatos, que são contribuições ao conhecimento representados por modelos, estruturas, arcabouços, ontologias, sistemas, dentre outros.
Se desejar detalhes e aprofundamentos sobre a Design Science pode obtido neste Link.
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Um abraço e até a próxima,
Zaidan