SHEMA – como se dá a comunicação na Start-Up Nation

E o que você pode fazer para melhorar esta habilidade tão importante.

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6:41 pm - 21 de junho de 2022

Que comunicação é uma das habilidades mais importantes na vida ninguém tem dúvida.

Todavia, ainda estudando o ecossistema israelense, cheguei a uma nova descoberta sobre a “famigerada” comunicação que todos os dias nos ajuda ou atrapalha em todos os setores da vida.

 

Em Israel a filosofia e cultura judaica fomentam o motor de inovação tendo como base:

. o lifelong learning (o conhecimento que ninguém nos tira e você leva e aplica para onde for);

. o legado (para as futuras gerações);

. o se desconectar (das tecnologias) para se conectar (consigo – autoconhecimento);

. a justiça social (empatia com os outros e a dedicação de tempo para fazer o bem).

 

E o hebraico, como língua e símbolo cultural, adiciona duas particularidades muito interessantes a este entorno inovador: não existe a palavra obediência e, em uma única palavra – SHEMA – reúnem-se quatro questões: o ouvir, o escutar, o entender, o internalizar e o responder.

Pois é, antes de responder a algum estímulo, a nação mais inovadora  do mundo promove o ouvir, distinto do escutar, que demanda a compreensão profunda para, só então, “abrir a boca”.

E eu, como uma representante da cultura do performar – falar e fazer, sei bem o quanto tornar-se um melhor ouvinte leva tempo e prática.

Então, reuni algumas questões que podem melhorar essa habilidade crítica de comunicação:

 

  • Estabeleça por quê está ouvindo.

Ao entrar em uma conversa, reflita brevemente sobre os objetivos da conversa e como você pode ouvir melhor naquele momento.

Por exemplo, seu interlocutor está buscando uma crítica honesta, uma reflexão analítica ou uma conexão emocional? Então, mantenha o foco nesse objetivo.

 

  • Não faça a conversa sobre você.

Embora inserir sua própria história pessoal possa ser um ato de empatia e construção de relacionamento, também pode atrapalhar o foco da conversa. Não há problema em inserir comentários pessoais, desde que você redirecione a conversa de volta para a outra pessoa.

 

  • Sempre peça mais contexto, se precisar.

Fazer perguntas que aprofundem a compreensão é, não só a maneira mais poderosa de obter mais informações, como também mostrar que você está realmente presente.

Bora “shemar”?

Estas dicas foram adaptadas do “What’s Your Listening Style?”, de Rebecca D Minehart et al.

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