Passo 2 de 5: Elevação da consciência corporativa

Ao contrário do que muitos pensam, elevar a consciência corporativa não é só cumprir a lei e ter um marketing engajado

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7:00 am - 20 de julho de 2021

Sou pago para isso.

Faço o que me mandam.

Esse é o meu trabalho.

Isso é assim…

São frases tão comuns como medíocres que mostram o tipo de profissionais que atuam nas empresas e que estão, com o seu trabalho e mentalidade, forjando a ferro e fogo uma sociedade tão medíocre quanto a sua visão.

O mundo corporativo não é assim!

Nós o fizemos desse jeito e cabe a nós mudá-lo.

Isso mesmo, nós o fizemos assim e não me venha com a conversinha de que você não tem o poder suficiente para mudar o mundo ou sequer o seu trabalho.

Primeiro, ninguém, sozinho, tem o poder de mudar o mundo, mas sim, tem o poder de mudar o próprio ambiente.

O mundo é formado pela soma dos mundos individuais, portanto, sim, você tem o poder de mudar o mundo.

Não quero que ninguém faça barricada ou jogue um coquetel molotov na empresa (por favor, hein!?)

Há maneiras mais inteligentes e pacíficas de mudar o mundo.

E as empresas têm uma participação muito importante nisso.

Empresas criam tendências e influenciam comportamentos, muitas vezes sem ser conscientes que estão direcionando e formando a sociedade.

Um grande fabricante de leite condensado criou a cultura no país de que festa de aniversário infantil não é festa sem ter brigadeiro e beijinho. 

O trabalho de marketing foi brilhante, mas não podemos esquecer que o açúcar é aditivo e prejudicial, que a diabete infantil tem aumentado e que o sobrepeso, colesterol e demais patologias derivadas, associadas ao aumento da falta de atividade física, têm piorado a saúde dos jovens.

A culpa é somente da empresa? Não!

Mas ela tem parte da responsabilidade? Sim!

No passado, bastava a empresa dizer que cumpria as diretrizes da Anvisa e estava dentro da lei. Hoje este argumento não é mais suficiente.

O consumidor espera empresas mais conscientes e isso vai muito além das leis e regras estabelecidas pelas autoridades. Trata-se de consciência corporativa, de medir o impacto das suas atividades (de verdade), de construir uma sociedade melhor, de preocupar-se com ser humano de forma genuína, e, como consequência por esta nova forma de pensar e atuar, conseguir lucro e rentabilidade acima das empresas que não são conscientes.

Olhar, com o mesmo grau de importância, o impacto social, meio ambiental e financeiro do negócio. 

Não me refiro às iniciativas ESG, porque elas por si só não são suficientes, em alguns casos são apenas cosméticas.

As iniciativas ESG só funcionam se há uma consciência executiva e corporativa realmente elevadas, afinal são elas que direcionam as iniciativas para o lado positivo ou negativo – para entender melhor, leia este artigo

Para mudar o mundo, as empresas precisam mudar.

Para mudar as empresas, os profissionais precisam mudar.

Para mudar os profissionais, os executivos precisam mudar e promoverem a mudança.

Para os executivos mudarem, é preciso que o ser humano por trás do cargo mude.

Tudo começa e termina no ser humano!

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Marcio Bueno

Tecno-Humanista

Fundador da BE&SK e criador da Tecno-Humanização

www.bensk.net

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