PapoFácil: BIMachine – inteligência para os negócios

Soluções estão presentes em diversos segmentos que trazem apoio às tomadas de decisão

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7:34 pm - 12 de junho de 2019

Douglas Scheibler, CEO e fundador, conta sobre a origem da empresa nacional especializada em BI que por meio de análise de informações, tem soluções presentes em diversos segmentos que trazem apoio às tomadas de decisão.

Gravado dia 29/05/2019 na Conferência Data & Analytcs do Gartner


PAPOFÁCIL #351 BIMachine- inteligência para os negócios

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Intuição versus análise de dados na gestão – 
Douglas Scheibler, CEO da BIMachine

O poder decisório significa alta responsabilidade e inúmeros riscos. Neste cenário caótico, analisar dados é indispensável e é o que justifica uma determinada medida ser considerada como correta, em um cenário específico, em detrimento de outras.

Desta forma, realizar análises criteriosas estabelece se uma decisão é ou não a mais indicada para o momento. Diante dessa avaliação múltipla de diferentes possibilidades e cenários, os gestores podem garantir todas as bases de uma tomada de decisão embasada e assertiva.

Se é complicado falar sobre isso, imagine fazer: atualmente, a cada vez maior e mais instaurada cultura orientada por dados substitui a análise intuitiva e baseada em impressões particulares, pessoais ou mesmo empresariais, sobre o mercado. Embora o que chamamos de “feeling” ainda tenha seu valor, este deve ser substituído por uma abordagem qualitativa e quantitativa mais exata, mais precisa, para conduzir análises estratégicas das informações.

E, ao contrário do que se possa pensar, esta não é uma questão de conhecimento e concordância geral: mesmo diante das implicações negativas que o “achismo” pode ter sobre os negócios, 67% dos executivos em todo o mundo ainda preferem confiar em seus instintos em detrimento da análise de dados, de acordo com o estudo CEO Survey, divulgado recentemente pela KPMG.

Por outro lado – e ainda bem -, os demais gestores ouvidos pela pesquisa já iniciaram investimentos em soluções que ampliem a busca pela democratização da informação e da ampla conexão, tendo percebido que a grande quantidade de dados gerados, armazenados e analisados exige um novo raciocínio para que as organizações continuem sendo competitivas e, de fato, possam melhorar os resultados de negócios.

A transformação não deve se restringir às informações: também precisa ser ligada à mentalidade dos profissionais, proporcionando uma percepção diferente que pode, então, ser aplicada a toda a empresa e tornar-se sua cultura orientada a dados.

As informações que auxiliam a impulsionar os resultados das estratégias e as operações das empresas devem ser o cerne de uma organização conectada e que apresenta elevada maturidade digital, advinda de um processo de transformação que transporá os silos departamentais.

Direcionar a gestão por meio da avaliação dos dados e da aplicação de análises preditivas tem o poder, ainda, de otimizar funções verticais que atuam de maneira isolada para indicarem novos modelos de negócios, que coloquem os consumidores no centro das operações, conferindo agilidade e redução de custos na tomada de decisão, além de valor ao cliente.

Isso tudo passa, é claro, por dois pilares principais: a estratégia cultural, da qual falamos em todo este artigo, e a tecnologia, pautada em soluções de ‘Business Intelligence’ e ‘Business Analytics’.

Ao passo que a análise baseada na percepção intuitiva utiliza mais elementos subjetivos e suscetíveis a erro, a análise de dados tem como base informações concretas e tangíveis. A atual quebra de paradigma na gestão empresarial ocorre justamente por conta das vantagens que o modelo tecnológico apresenta.

Com o aumento crescente da produção de dados, é essencial saber como coletá-los, armazená-los, compilá-los e extrair decisões que de fato ofereçam melhores resultados de negócios.

Os processos manuais e internos costumam não apenas gerar grandes gastos, mas também baixa confiabilidade nas informações. Então, para que esta análise de dados seja de fato relevante, basta contar com plataformas tecnológicas e parceiros ‘experts’.

Lojas Pompeia melhora atendimento a 1,5 milhão de clientes com BIMachine

Melhorar o gerenciamento de funções operacionais, otimizando processos e reduzindo o tempo e a complexidade na execução de tarefas importantes para as operações diárias, bem como melhorar a assertividade das tomadas de decisão, principalmente nos setores de compras, administrativo e vendas.

Estes foram os objetivos que levaram a Lojas Pompeia, rede varejista que atende a mais de 1,5 milhão de clientes por meio de suas 77 lojas da marca Pompeia e 44 da rede Gang, integrante do mesmo Grupo Lins Ferrão, a adotar tecnologia de ‘Business Intelligence’, por meio do BIMachine.

Conforme Eduardo Cunha, diretor de TI da Lojas Pompeia, o sistema de BI e Analytics é usado para coletar informações de clientes em bases diversas, incluindo redes sociais, nas próprias lojas.

“Os dados coletados são usados tanto pelo backoffice, para municiar as tomadas de decisão da parte operacional, quanto para as lojas, nas campanhas que são feitas e na disposição dos produtos no espaço físico”, explica o gestor.

Ele cita como exemplo de destaque no uso do BIMachine a integração do software com o aplicativo ClimaTempo, que permite à rede varejista contar com dados meteorológicos para determinar ações de venda.

Isso direciona, segundo o diretor, campanhas sazonais. “Há influência do tempo sobre o movimento das lojas ou os produtos. Há itens que são mais vendidos em dias quentes, frios, chuvosos, por exemplo. Analisar estes dados é pensar à frente do tempo”, afirma Cunha.

Ainda de acordo com o executivo, o poder de coleta e trabalho de informações trazido pelo BIMachine é usado também por uma equipe de consultores de moda da rede, que analisam os dados para definir campanhas, ações, promoções, entender que produtos têm mais ou menos saída junto aos clientes, quais as preferências de cada público, entre outros aspectos.

“E isso também é levado em consideração na hora de criar novas coleções”, complementa o gestor.

O CEO da BIMachine, Douglas Scheibler, ressalta que o setor varejista é um dos que mais expressivamente se beneficia do BI e do ‘analytics’, tecnologias de análise e projeção que são essenciais para determinar cenários, avaliar situações e definir estratégias e ações.

“O BIMachine auxilia as empresas no entendimento de seus públicos e seus negócios. Tudo o que é relativo às áreas de atuação, preferência dos clientes, regiões de atendimento, produtos, serviços, operações internas, promoções e muito mais é passível de uma melhor gestão com base em dados seguros, refinados, organizados. É isso o que o BI entrega, e isso é ouro para gerir um negócio”, comenta o CEO.

Ainda mais quando se fala em um negócio em franco crescimento, como é o caso do Grupo Lins Ferrão, que neste mês de dezembro comemora 65 anos da Lojas Pompeia e em 2013 adquiriu a marca Gang. Hoje, o grupo está em 89% dos municípios brasileiros de forma física ou virtual.

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