PapoFácil: Mediatek Narrow Band (NB) IOT

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8:10 am - 19 de junho de 2018

Samir Vani, Country Manager, conta sobre os projetos de IoT que a empresa vem desenvolvendo, em estágio bastante avançado, em particular os do tipo “NB” (Narrow Band – banda estreita) que possibilitam muitos tipos de aplicações de alta criticidade e que demandam comunicação com sensores por um largo espaço de tempo (até 10 anos) sem que seja necessária a troca de bateria.

Gravado dia 06/06/2018 na Mediatek

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PAPOFÁCIL #204 Mediatek Narrow Band (NB) IOT

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MediaTek reúne especialistas para discutir o futuro dos smartphones

Samir Vani, country manager da empresa, e Tina Lu, da consultoria Counterpoint, falaram sobre NB-IoT e inteligência artificial e apresentaram previsões de vendas de celulares 5G

A MediaTek realizou ontem em sua sede, em São Paulo, a primeira edição do MediaTek Tek Talks, programa de disseminação do conhecimento sobre novas tecnologias, destinado à imprensa. O evento teve como tema “Tendências tecnológicas para o mercado de smartphones para os próximos anos” e os palestrantes Samir Vani, country manager da MediaTek no Brasil, e Tina Lu, Analista Sênior da Consultoria Counterpoint.

“Com a incorporação de tecnologias como Inteligência Artificial, é possível inserir ou aprimorar recursos importantes dos smartphones, como a detecção facial e identificação de objetos”, ressaltou Samir Vani, country manager da MediaTek no Brasil. O executivo também destacou o crescimento da Internet das Coisas e o surgimento de tecnologias como a NB-IoT, que permite conectar desde bicicletas a equipamentos industriais com baixíssimo consumo, o que significa o uso contínuo dos dispositivos por mais de 10 anos, além de abordar os desafios para a popularização do 5G nos próximos anos.

No evento, a analista sênior da consultoria Counterpoint, Tina Lu, apresentou a palestra “5G – Novos serviços e as previsões para o mercado de smartphones”, na qual revelou as estimativas da consultoria para chegada às lojas dos celulares com essa nova tecnologia.

“Os primeiros smartphones 5G devem a chegar ao mercado no segundo semestre de 2019, com pequena participação nas vendas”, explicou Tina. Segundo ela, em 2019 serão comercializados mundialmente apenas 8,6 milhões de aparelhos com essa tecnologia (menos de 1% das vendas). “Já em 2021, haverá um forte crescimento, atingindo um volume de 108 milhões da aparelhos vendidos”, afirmou.

Na América Latina, o ritmo de adoção será mais lento, segundo as previsões da Counterpoint. “Os primeiros aparelhos devem aparecer na região só em 2020, com cerca de 500 mil unidades entregues. Já em 2021, o número deve subir para 2,8 milhões de smartphones 5G.

Segundo a especialista, a baixa adoção inicial se deve a desafios como a falta de estrutura e aos preços, pelo menos US$ 80 mais altos, que serão cobrados nesses celulares.

Investir em segurança é essencial para o sucesso da IoT

A Internet das Coisas cria uma fantástica gama de possibilidades, mas também pode abrir as portas da rede para ataques

*Por Samir Vani

A Internet das Coisas é um conjunto de tecnologias que permite conectar os mais distintos equipamentos à rede mundial: relógios, câmeras de vigilância, geladeiras, roupas, carros, máquinas industriais, quase tudo pode fornecer dados e trocar informações online. Por meio dela,  já é possível falar com assistentes pessoais inteligentes conectados à Internet (como o Echo Dot, da Amazon, ou o Google Home) que te dizem, por exemplo,  onde fica o restaurante italiano mais próximo; enviar automaticamente o seu desempenho no último treino físico a um servidor na nuvem, registrado pelo app do seu smartphone ou por um smartwatch; ligar a banheira de casa mesmo estando a quilômetro de distância; e até mesmo alterar a temperatura do ar condicionado de centenas de unidades de uma rede de lojas remotamente.

Segundo dados do instituto Gartner, em 2017 já tínhamos 8,4 bilhões de “coisas” conectadas, número que deve superar 20 bilhões já em 2020.  Todo esse volume de equipamentos cria uma infinidade de possibilidades de inovação, agregando recursos e inteligência a muitos deles, além de oferecem às empresas informações valiosas para a tomada de decisão. São bilhões de sensores que fornecem, por exemplo, dados sobre hábitos de consumo e desempenho de equipamentos, o que permite criar produtos mais adequados e reduzir custos com gerenciamento, entre outras funções.

Mas para que toda essa gama de recursos promissores seja utilizada de forma adequada, as empresas precisam estar muito atentas a um ponto vital: a segurança da plataforma. Afinal, equipamentos que antes estavam isolados, a exemplo de babás eletrônicas ou equipamentos que monitoram a saúde, passam agora a trocar informações em tempo real, e passar a ser alvo de hackers.

Com o crescimento vertiginoso do número de dispositivos de IoT, os criminosos virtuais já voltaram suas atenções para esses equipamentos. Dados levantados por especialistas do Kaspersky Lab na primeira metade de 2017 apontaram mais de 7.000 amostras de programas nocivos em equipamentos de IoT, mais do que o dobro do registrado no ano anterior. De acordo com números do Gartner, cerca de 20% das empresas já sofreram pelo menos um ataque relacionado a dispositivos de IoT nos últimos três anos. O resultado disso é que os gastos mundiais com a segurança da Internet das Coisas devem crescer quase 30% este ano, atingindo US$ 1,5 bilhão em 2018, em iniciativas que englobam, hardware, software e serviços.

Recentemente a Microsoft anunciou o primeiro chipset criado para a Azure Sphere, o MT3620 (desenvolvido pela MediaTek) equipado com um controlador conectado via rede Wi-Fi e um processador para rodar o sistema operacional de IoT dessa plataforma. Esse componente oferecerá suporte para os protocolos de segurança mais recentes da Microsoft, com conectividade e proteção integrados.

A meta é criar um ecossistema de fornecedores de silício e fabricantes de equipamentos de uma ampla variedade de setores, que entendem as oportunidades e os riscos associados ao crescente número de dispositivos e aplicativos de IoT e que se unam para garantir o desenvolvimento e a aplicação de padrões de segurança.

Com a redução significativa no custo da conectividade, mais de nove bilhões de dispositivos com microcontroladores entram no mercado a cada ano. Por isso é fundamental que as fabricantes trabalhem para garantir que todos os dispositivos conectados, independente do preço, tenham o mais alto nível de proteção.

*Samir Vani é Country Manager da MediaTek no Brasil, empresa fabricante global de semicondutores 

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