O impossível 11 de Setembro!

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9:51 am - 14 de agosto de 2013

Infelizmente a data de 11 de setembro está marcada no mundo ocidental. O atentado terrorista às Torres Gêmeas nos Estados Unidos foi terrível e marcante. Um silêncio de respeito pelos mortos, suas famílias e seus amigos.Do ponto de vista político e histórico existem as mais diversas explicações e estudos. Aqui quero chamar a atenção para o fato de um desastre aconteceu e afetou empresas e organizações.Quando falamos de contingência a pergunta inicial que nos vêm é qual a probabilidade de um determinado desastre acontecer. Mas a pergunta correta é: e se isto acontecer. No caso das Torres Gêmeas dificilmente pensaríamos no atentado terrorista com o choque de aviões. Mas as organizações deveriam ter se perguntado: e se as Torres ficassem indisponíveis para o trabalho das pessoas? Independente de qual fosse a causa. Isso era possível de se pensar. Além do que, poderíamos questionar se as pessoas que trabalhavam lá sabiam ou estavam lembradas que para descer andando dos andares superiores levariam três a quatro horas em situação normal.Erros de comunicação entre os rádios dos bombeiros, da polícia e da guarda do bairro poderiam ser testados periodicamente e se identificaria que não eram compatíveis. As pessoas poderiam saber com certeza onde eram as escadas, quando elas mudavam de posição e outras limitações de um prédio exemplar. Por pura competência e pensando em um desastre, que não se tinha a menor idéia de como seria, a arquitetura e engenharia dos prédios foram desenvolvidas e implantadas para que o prédio implodisse e não tombasse para os lados. Uma medida que salvou muitas vidas que estavam na vizinhança.A probabilidade vai nos ajudar a priorizar e utilizar os recursos de forma inteligente. Outra questão que precisamos lembrar é que desastres normalmente mandam recados. O problema é que muitas vezes não queremos ver, não sabemos interpretar ou identificamos e minimizamos. Um exemplo da soberba humana é o pessoal que bebe e dirige um carro. Já ouvi pessoas contando com orgulho o fato de apenas se lembrar estacionando o carro em casa e não saber como chegou. Em vez de agradecer a Deus sua proteção utilizará este fato para repetir a situação.Precisamos aprender. Uma delas é que as ameaças existem, quer queiramos ou não. A diferença é o risco (probabilidade) delas se transformarem em realidade. E isso vai depender das contra medidas que implantarmos. Para isso precisamos saber como está a nossa organização em termos de gestão de segurança. Avalie periodicamente a sua organização. Tenha um quadro gerencial indicando onde você está forte e vulnerável.11 de setembro, uma data marcante. Tenho certeza que você se lembra onde você estava. Precisamos aprender com o passado para construirmos o futuro. Em relação à história do atentado muitas coisas ainda precisam ser explicadas: o desaparecimento do presidente Bush durante algumas horas, o único vôo autorizado a deixar um aeroporto americano e finalmente é preciso achar o avião que caiu no Pentágono!Pense na sua organização! Faça um plano de segurança!Edison Fontes, CISM, CISA.Consultor, Professor e Autor de Livros de Segurança da Informação.Núcleo Inteligência. Participa ABSEG, ISACA e InfoSecCouncil.[email protected]Ética: um princípio sem fim!

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