O aplicativo nosso de cada dia nos dai hoje…

Aplicativos já fazem parte de nossa vida, e fabricantes incentivam seu desenvolvimento.

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5:30 pm - 27 de setembro de 2019
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“Nos próximos cinco anos serão desenvolvidos em todo o mundo aproximadamente 500 milhões de novos aplicativos para todos os dispositivos, principalmente os móveis. “Isso é mais do que todos os aplicativos já desenvolvidos desde os primórdios da computação digital!”. Essa forte afirmação foi feita por Pat Gelsinger, CEO da VMware, perante 25.000 pessoas no evento mundial desse fabricante chamado VMworld, que aconteceu na semana de 29 de agosto deste ano em São Francisco, Califórnia.

Os primeiros softwares foram escritos por seis jovens matemáticas da Universidade da Pensilvânia em 1946, para o recém-lançado ENIAC, o primeiro computador digital do mundo. Dessa data até hoje (73 anos) foram escritos alguns bilhões de linhas de códigos para os 335 milhões de aplicativos hoje existentes. Tudo isso será superado nos próximos cinco anos.

Os aplicativos são parte da nossa vida hoje. Trabalhamos, nos deslocamos, nos alimentamos, nos comunicamos, nos divertimos, ou seja, vivemos com a ajuda cada vez maior dos aplicativos. Waze, AirBNB, Uber, Google, Amazon e outras dezenas de empresas disruptivas são, na verdade, aplicativos.

A loja Microsoft possui hoje mais de 1.000 aplicativos. Em 2018 foram feitos 194 bilhões de downloads nas muitas lojas virtuais em todo o mundo. Somente Google Play e Apple IOS App Store foram responsáveis por 100 bilhões de downloads.

O crescimento explosivo dos aplicativos está sendo incentivado por muitos fabricantes. Microsoft fala em “democratização” do desenvolvimento de apps, criando ferramentas que permitem que até leigos em programação desenhem seus apps. VMware, da mesma forma, possui uma plataforma que auxilia os desenvolvedores em implantar e gerenciar seus programas. Muitos outros fabricantes estão surfando na mesma onda.

Muito comum hoje vermos as pessoas atracadas com os aplicativos em seus smartphones em momentos inusitados, como dirigindo, em mesas de restaurantes, em cinemas, na cama com seu cônjuge e em locais turísticos com lindas paisagens. Adolescentes não falam mais, somente digitam nos celulares. Muito ruim, dizem alguns, trazendo de volta a velha discussão sobre a tecnologia ser boa ou má para nossas vidas. A tecnologia é absolutamente neutra nesse aspecto. Ela apenas amplifica o que há de melhor e de pior na humanidade, mas não cria nenhuma delas.

 

Sergio Basilio é Diretor Comercial da Westcon Brasil

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