Nossa gente é nosso maior…

Orgulho, ativo, patrimônio? Então, empodere sua gente!

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8:50 pm - 18 de julho de 2019
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Cada vez mais as pessoas buscam significado para o que fazem, querem trabalhar em empresas nas quais se sentem confortáveis, reconhecidas e com valores que respeitam e acreditam.

Mais além, elas querem sentir que estão se desenvolvendo e utilizando o seu potencial, aquilo que elas gostam de fazer e fazem bem, que as faz sentir satisfação pelo trabalho que realizam e a consequente entrega de resultados valiosos.

Convido você a ler este artigo do Rodrigo Giaffredo onde ele explora muitíssimo bem como a liderança deve atuar para atender a essa demanda. Eu ainda acrescento que os profissionais precisam se sentir parte do negócio.

Se antes, nos mantínhamos nos empregos pelo salário, pelos benefícios e pela suposta estabilidade que o emprego dava, as mudanças velozes trazidas pela Internet desestabilizaram o mercado de trabalho, fizeram despertar novos desejos, revelaram novas necessidades ao ser humano.

E quanto mais a tecnologia avança, mais queremos ser humanos.

Humanos que amam, sofrem, riem, choram, enfim, são movidos pela emoção! Nossas decisões são tomadas a nível emocional, ainda que o racional questione, nos dê outras opções e até crie objeções.

E isso ocorre para todo o tipo de decisão. Seja ficar ou sair do emprego, tomar banho agora ou daqui a 30 minutos, comprar um produto ou serviço.

Como então tocar as emoções de seus colaboradores, trazendo-os a seu lado, crescendo o negócio junto com você? O que você, empresa, pode fazer para dar um sentido maior ao que seus colaboradores fazem? O Personal Branding é uma super ferramenta pra isso. Veja!

Personal Branding trata das relações humanas

Em meu artigo anterior, falei do Personal Branding nas Organizações. Entre os campos que pode compreender, um deles é a Gestão de Marca Pessoal dos colaboradores da empresa.

Se sua gente é o seu melhor ativo, investir nela com esse processo é dar a oportunidade para que seus funcionários explorem suas capacidades, exerçam suas funções com excelência, possam estar seguros de suas habilidades, e de fazê-las notadas por quem interessa. É ter o momento de alinhar valores e propósito pessoais com os da organização e “vestir a camisa”.

Ah… mas esse negócio de “vestir a camisa” já saiu de moda! Será?

Lembra do princípio da reciprocidade? Pois ainda funciona. Se estamos em uma organização que nos ouve, nos valoriza, nos dá a oportunidade de executar nosso trabalho com nossas melhores capacidades, como não retribuir? Mesmo que hoje esse termo tenha sido substituído por palavras como engajamento, por exemplo.

Embaixadores de Marca

Voltando às emoções, se queremos divulgar e vender produtos ou serviços, precisamos nos conectar com nosso público, levar soluções para os problemas que eles têm, oferecer o remédio para as dores que sentem. E como falamos antes, eles decidirão pela nossa oferta, se tivermos sido capazes de deixar uma lembrança boa em suas mentes.

Como deixar essa marca?

No passado, era por meio da propaganda, anúncios com celebridades, gente famosa. Hoje, fruto das mudanças causadas pelo acesso ilimitado à informação, pelas situações políticas, pelas crises financeiras, a confiança nos governos e nas marcas voltou-se para as pessoas.

Estudos renomados como o da Nielsen atestam que os consumidores já não tem um senso de lealdade com as marcas e o Barômetro de Confiança Edelman mostra que confiamos mais em “pessoas como nós” ou em especialistas técnicos da empresa.

Por isso, uma estratégia vencedora é desenvolver seus colaboradores para que sejam embaixadores da sua marca!

Certamente você já conhece o termo, porém até há pouco, se falava de dois tipos, ambos externos: o “influencer”, contratado, e pago, para publicar em seu próprio blog, site ou rede social. E os fãs da marca, pessoas simplesmente muito satisfeitas com o produto e a relação com a sua empresa, que falam espontaneamente dessas experiências em suas redes.

Os primeiros têm grande alcance, porém se parecem com a publicidade tradicional que já não tem tanto apelo. Os segundos têm um alcance geralmente pequeno e suas publicações são dispersas e sem nenhuma estratégia da sua parte.

Embaixadores de Marca Internos

Então, chegamos aos embaixadores de marca internos. Colaboradores com marca pessoal forte, engajados, entusiasmados, empoderados para atuar como divulgadores da sua marca.

Eles conhecem o seu produto ou serviço como ninguém.

Os não especialistas lidam diariamente com eles e são profundos conhecedores do que sua empresa fornece. O especialista idealizou, desenvolveu, encontrou falhas e corrigiu, acompanhou até o lançamento no mercado.

Quem melhor que eles para criar conteúdo para educar, informar, até entreter o público ao redor do que sua empresa produz?

Se os clientes querem mais humanidade nas relações, a maneira mais humana de promover a sua marca é levar a sua comunicação pelas mãos de outros produtores de conteúdo da sua empresa, além do pessoal do marketing!

É acertar o alvo: pessoas falando com pessoas! Exatamente o que as pesquisas dizem que os consumidores querem! Com a vantagem adicional de multiplicar o seu alcance!

Então, você tem pelo menos duas boas razões para implementar o Personal Branding na sua organização:

  • Fomentar o desenvolvimento de seus colaboradores, trazendo motivação, senso de pertencimento e satisfação para eles, e por consequência, melhores resultados;
  • Ter uma estratégia de maior confiança e maior alcance para atingir o seu público, a um custo muito menor que as mídias tradicionais.

Ou seja, desenvolver sua gente é um ganha-ganha. Pense nisso!

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