Modelos para Integração de Sistemas

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9:51 am - 14 de agosto de 2013

Para quem leu os posts anteriores, e acompanha este Blog, estamos falando da XML e como insere na integração organizacional. Um foco mais gerencial e menos técnico da linguagem XML, abordagem necessária para todos nós, preocupados com a integração. Necessita-se definir a arquitetura de integração corporativa, baseando-se nas tecnologias atuais, e levando-se em conta o surgimento de tendências do setor. Apresentaremos alguns dos principais modelos: – Modelo da infra-estrutura de integração: Entende-se por infra-estrutura de integração como o conjunto de recursos compartilhados, que permitem o trabalho em conjunto de vários sistemas. Segundo Cummins (2002, p. 60): A empresa incorporará muitos sistemas. Esses sistemas terão diversas formas e tamanhos. Algumas serão aplicações legadas, algumas serão aplicações COTS (commercial-off-the-shelf ? sistemas prontos) adquiridas e outras serão aplicações personalizadas desenvolvidas para satisfazer as necessidades específicas. Ainda que esses sistemas possam ser desenvolvidos independentemente, existe a possibilidade de fornecer recursos comuns que dêem suporte à sua integração e obtenham economias de escala. Esses recursos comuns fornecerão flexibilidade na operação global do negócio, reduzirão o custo de desenvolvimento e implementação de novas aplicações e possibilitarão o uso de diversas tecnologias para a solução de problemas de negócio específicos. É possível o suporte a integração de sistemas, mesmo em arquiteturas distintas. – Modelo de rede: Os elementos corporativos devem ser vinculados através de redes. O modelo de rede é subdividido em três domínios: sistemas internos, aplicações Web públicas e a internet pública. Como exemplos de categorias, numa perspectiva de rede e encaixando nestes domínios, podemos citar: recursos de internet, serviços de troca de mensagens, serviço de segurança, troca de mensagens HTTP, firewall, servidor de acesso remoto, dentre outras. – Modelo de processo de fluxo de trabalho: Segundo Cummins (2002), os processos de negócios executam ações no nível da empresa, como preenchimento de um pedido de cliente, e alguns processos que automatizam processos triviais, como aprovação de uma passagem. Os sistemas de gerenciamento de fluxo de trabalho que automatizam tais processos de negócio. Os componentes desse modelo são: definição do processo, instância do processo, atividade, solicitador, lista de trabalho pessoal, gerente do processo e interoperabilidade do processo. – Modelo BSD: O modelo BSD está num nível central da hierarquia de sistemas de negócio. Ele está presente na integração corporativa e no comércio eletrônico e incorpora processos, aplicações e componentes de negócio. O BSD pode incluir aplicações legadas, COTS ou aplicações para novas funções de negócio. – Modelo de armazenamento de dados corporativos: Segundo Cummins (2002), o modelo de armazenamento de dados corporativos é a base para observação do estado atual da empresa e também as atividades históricas. Dá suporte à monitoração, planejamento e tomada de decisão. – Modelo de acesso ao conhecimento: Conhecimento são as informações (já interpretadas) sobre a empresa. Muitas vezes não são armazenadas de forma estruturada, e são mantidas nas memórias dos trabalhadores. O grande desafio da gestão do conhecimento é a captura e preservação do conhecimento corporativo, de modo que ele fique acessível e não se perca quando houver apagamento de memória ou saída de pessoas da empresa.             Faremos um aprofundamento adequado nestes modelos nos próximos posts.   Referência   CUMMINS, Fred A. Integração de sistemas: EAI – enterprise application integration. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

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