No dicionário, algumas das definições de curiosidade são “a tendência para averiguar ou ver; o cuidado, o esmero, e o zelo.”

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Voltando a série Inteligência Relacional, e hoje o nosso papo será sobre Curiosidade, a primeira habilidade componente da inteligência relacional.

Trata-se de uma qualidade muito importante na medida em que leva as equipes a se interessarem pelo que está por trás dos pedidos, ou seja, leva o seu foco para a dimensão das intenções.

Nos negócios, sempre que os profissionais entendem “por que” algo deve ser feito, tendem a propor mais inovação, já que o foco está em resolver o problema, e não necessariamente em atender ao pedido, imprimindo nas entregas o chamado valor percebido, e adicionalmente a possibilidade de corrigir o curso do trabalho sempre que necessário.

Podemos aferir a presença da curiosidade no nível necessário para impactar positivamente os negócios, sempre que houver variedade de soluções possíveis para os mesmos problemas de negócios, ou constantes desafios aos novos problemas de negócios com os quais a organização evitava lidar, por excesso de vínculo com paradigmas e sofismas passados.

Já a sua ausência é latente sempre que houver muita resignação a planos de trabalho definidos por alguém e não pela equipe, sinalizando um comportamento orientado a simplesmente fazer o que foi pedido, ao invés de buscar formas genuínas de descobrir qual a raiz do problema, e começar a resolvê-lo por aí.

Caso seja do seu interesse fortalecer a curiosidade em sua organização, é fundamental criar ambientes abertos e seguros o suficiente para que as metodologias de investigação de valor sejam bem-vindas.

No próximo episódio, falaremos sobre a importância da Combinação.