Inteligência Relacional: atributo “Coragem”
Coragem é o atributo de quem tem determinação para realizar atividades que exigem firmeza.
Algumas definições possíveis para coragem encontradas nos dicionários a descrevem como “o atributo de quem tem determinação para realizar atividades que exigem firmeza.”
Ouça agora o podcast deste conteúdo:
Continuando com a nossa série sobre inteligência relacional, hoje é dia de falar sobre a importância da Coragem dentro de organizações que pretendem se tornar exponenciais.
Ela é uma qualidade importante sempre que os ambientes de negócios exigirem a formação de um caráter experimental nas equipes, para que se empenhem em solucionar problemas antigos de novas maneiras, e também ousem explorar soluções para problemas novos.
Os negócios da era digital são fortemente impactados por conceitos de experimentação, e talvez a maior prova disso seja a adoção maciça da mentalidade criada pelo conceito de produto minimamente viável, que sugere que é melhor lançar 20% do produto funcionando, a fim de cobrir as expectativas de 80% do mercado, do que esperar até que ele esteja totalmente pronto, para somente então lançá-lo.
Desse modo, cria-se a oportunidade de incrementar a qualidade do produto à partir de feedback dado pelos próprios consumidores, orientando sua evolução ao valor percebido por eles.
Percebemos claramente que existe coragem em empresas onde produtos e serviços evoluem rapidamente no tempo, levando as equipes a inovarem constantemente.
Já um sintoma forte de sua ausência é o fato de erros – obviamente que não aqueles reincidentes, frutos de negligência, mas sim aqueles que ocorrem durante a busca por inovação – serem tratados como motivos de punição ao invés de serem aproveitados como capital intelectual e oportunidade de aprendizagem exponencial através do compartilhamento da experiência inteira, ou seja, do erro até a solução.
Podemos fortalecer a coragem de nossas equipes criando ambientes seguros para a experimentação, buscando comparar formas de trabalho, produtos e serviços, dentro e fora da organização, e criando mecanismos de viabilizar experimentos que não prejudiquem a saúde financeira nem a credibilidade da empresa no mercado.
No próximo episódio da série inteligência relacional falaremos sobre o quinto e último atributo, que é a combustão.