Informação: erro, crime e dúvida

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9:51 am - 14 de agosto de 2013

Informação: erro, crime e dúvida!ERRO:?Estamos prestes a cair!? Foi esta mensagem automática de alerta que 275 passageiros da British Airways de um vôo de Londres para Hong Kong, ouviram nesta terça feira passada, quando o avião voava sobre o Mar do Norte. A tripulação da cabine percebeu o erro tratou de acalmar os passageiros. A empresa divulgou uma nota pedindo desculpas pelo inconveniente.Haja coração! Além do erro (humano ou dos equipamentos) precisamos atentar para a imprecisão da mensagem. Se estamos prestes a cair é porque ainda não estamos caindo. Se não estamos caindo, poderia algo ser feito? Quando uma mensagem dessas deve ser dada: ao começar a cair? Prestes a cair? Após  cair? Ou nunca precisaria ser dito. Poderia em vez de soltar uma mensagem dessas (como terá sido a voz que falou esta mensagem), começar a tocar uma música.Felizmente foi tudo um engano. Mas, eu fico pensando: que outras mensagens gravadas (e em quantas línguas) a Bristish Airways possui? Se o avião for ficar sem ar, será que tem uma mensagem específica? Pessoalmente penso como é uma sessão dessas de gravação dessas mensagens. Tem que ser tudo muito sério. Não se pode brincar no estúdio, afinal se estar gravando uma mensagem anunciando a morte de quem vai ouvir.Empresas: testem melhor suas aplicações e suas mensagens automáticas.CRIME:Os acessos para uso não profissional de dados de pessoas em órgãos do governo volta à tona. Não quero entrar no mérito de quem é acusado de mandar fazer e quem seria a pessoa prejudicada.  Através de identificação e senha de funcionário autorizado, foram feitos acessos, não necessários para tarefas profissionais, aos dados de Imposto de Renda de pessoas ligadas a um candidato à presidência da república.Muitas vezes se questiona a fragilidade da proteção técnica das informações armazenadas em grandes bases de dados. É importante esta preocupação, mas hoje se o profissional técnico fizer ?o dever de casa?, essas bases de dados terão uma boa proteção. O que é fundamental é o rigor para se manter atualizado quem pode acessar o que e garantir uma rápida identificação de acessos sem se relacionar a uma tarefa profissional. Não é fácil, mas é o custo de se trabalhar com informações que requerem um rigoroso grau de sigilo.DÚVIDA:A moça do Censo passou lá por casa. Meu filho deu as informações. O Brasil precisa conhecer o Brasil, porém, em todas as propagandas sobre a realização do Censo eu não identifiquei nenhum comunicado indicando a política de privacidade das informações fornecidas, tipo: os dados serão sempre utilizados em conjunto, nunca de maneira individual. Registro que eu acredito (ou quero acreditar) que é assim. Mas, seria bom que isto ficasse explícito, correto?Tomara que sua organização trate a informação profissionalmente: não erre nas mensagens, não disponibilize indevidamente informações de sigilo e propague a sua política de segurança no tratamento da informação.Edison Fontes, CISM, CISA  Consultoria em Segurança da Informaçã[email protected] 

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