Facebook: a cara da vez em prvacidade!

Mark Zuckerberg: de visionário e empreendedor à vilão da privacidade. Tudo porque não tratou adequadamente a segurança da informação dos seus clientes. Este é um caso em que o alinhamento da segurança da informação com o negócio é fundamental.Felizmente o público começou a identificar que estar em rede social não é problema. A questão é como a ferramenta da rede social disponibiliza as informações de seus usuários e como cada usuário constrói seus parâmetros de privacidade.No caso do Facebook, nome, foto, cidade, profissão, lista de amigos e conteúdos marcados como Like eram obrigatoriamente públicos e poderiam ser acessados por todos e por aplicativos de outras ferramentas. Veio a revolta. Agora a lista de amigos e as paginas preferenciais podem ser privadas.Se tivesse me consultado, diria para o Zuckerberg que colocasse tudo, exceto o nome, em nível de sigilo confidencial, isto é, somente o usuário poderia acessar. Depois, este usuário definiria o que todas as pessoas ou apenas seus amigos da ferramenta poderiam acessar. Isto é, o usuário definiria o que informações suas seriam públicas.Sempre que falo sobre o futuro da segurança da informação eu cito que a questão da privacidade vai ser mais importante para os usuários. Somente um movimento de usuários e iniciativas do legislativo vão restringir o acesso aos dados dos usuários. Isto é, as organizações respeitam as informações de seus clientes e usuários somente por questões de mercado (vide Facebook) ou por questões legais (vide instituições financeiras).Não sei como se enquadra sua organização, mas é bom ela se preocupar com a privacidade dos clientes e dos usuários. Antes que eles não se preocupem com a sua organização.Edison Fontes, CISM, CISA Consultor, Professor e Autor de Livros de Segurança da Informação.Núcleo Consultoria. Participa ABSEG, ISACA e InfoSecCouncil.[email protected]