Estratégias de Integração Corporativa dos SI

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9:51 am - 14 de agosto de 2013

            Dando continuidade ao assunto da integração dos sistemas interorganizacionais, abordaremos neste artigo algumas estratégias de integração corporativa dos Sistemas de Informação. Sabemos, inicialmente, que é com a XML e as tecnologias que a circunda que tal integração se faz viável e factível.               A integração corporativa fará com que as empresas dependam mais de seus sistemas, pois seus processos estarão mais automatizados, as funções de negócio estarão mais dinâmicas. Para tal, como estratégia de integração corporativa, devemos utilizar economias de escala. Não basta simplesmente interligar sistemas, precisamos, dentre outras coisas: tornar a empresa mais produtiva; ir em busca de novas soluções; minimizar as falhas; eliminar esforços repetitivos; reduzir a complexidade; aproveitar ao máximo os conhecimentos dos profissionais que serão treinados. Uma empresa bem integrada deverá ter um custo menor para operar e adaptar-se às necessidades comerciais em constante mudança.             Temos várias oportunidades importantes que devem ser observadas para obtenção de economia de escala: o   Padrões: os padrões são os fatores que mais contribuem para a economia de escala. Eles resultam do compartilhamento de recursos, que podem ser: materiais, pessoas, equipamentos, sistemas ou instalações. Os padrões para integração corporativa devem se concentrar nos dados, nas interfaces e nas práticas. Se não forem definidos padrões para troca de dados – dados usados entre os sistemas e para ter informações para gerenciar a empresa ? eles não estarão prontos para serem utilizados para finalidade ad hoc, o que fará com que exista possibilidade de incompatibilidade, gerando resultados incorretos, e gastando esforço desnecessário para manter programas de conversão. Os padrões de interface incorporam especificações de dados e incluem: modo de comunicação ? assíncrono ou síncrono; protocolo de comunicação; seqüência e forma de troca de informação; formato e significado de entrada e saídas. o   Reutilização de software: envolve o uso de um componente ou sistema de software para solucionar o mesmo problema em contexto distinto. Precisamos usar mais de uma vez para obtermos economia de escala. o   Infra-estrutura comum: é o complexo de computadores, redes, softwares e serviços associados que dão suporte à operação e à interconexão de muitos sistemas, visando a reduzir a carga e promover a sinergia entre os sistemas. Uma infra-estrutura deste tipo pode gerar economias substanciais de escala. o   Operações de sistemas consolidados: tradicionalmente, as aplicações corporativas eram executadas em centro de dados centralizados. Estes centros de dados permitiam o compartilhamento do computador, cujo custo era elevado, para obter grande utilização. Com a tecnologia dos microprocessadores, tem-se uma alternativa com um custo menor, possibilitando a implantação mais rápida e sistemas mais amistosos. O foco mudou de computação corporativa para sistemas cliente-servidor. Mas, a internet e o comércio eletrônico reverteram esta tendência de redução de custo. Sistemas que precisam operar 24 horas, 7 dias por semana, interconectados, com segurança, demandaram profissionais cada vez mais valorizados. Os micro-computadores passaram a desempenhar papeis específicos: servidores de banco de dados, servidores de diretórios, servidores de segurança, servidores web, dentre outros. Neste caso, a economia provém da consolidação de serviços, tanto operacionais quanto sistemas. Algumas economias de escalas serão obtidas em detrimento da flexibilidade.

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