Entenda o que é o DRaaS

Disaster Recovery as a Service, ou Recuperação de Desastres como Serviço, em uma tradução direta

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5:44 pm - 18 de dezembro de 2019

Não há manutenção preventiva, ou certificado de qualidade de produtos, ou processos rígidos que garantam a vida útil eterna de um ambiente de tecnologia.

Pense no DRaaS como um “plus” do Disaster Recovery tradicional.

Enquanto o Disaster Recovery, da forma tradicional que conhecemos, envolve um conjunto de políticas e procedimentos para permitir a recuperação ou continuação da infraestrutura de tecnologia e sistemas vitais na sequência de um desastre natural ou provocado pelo homem, o Disaster Recovery as a Service envolve tudo isso por meio de tecnologias de computação na nuvem, onde são criados mecanismos para o backup de dados críticos e as aplicações mais importantes para o negócio.

A Veeam, uma das líderes globais em gerenciamento de dados, relata que o mercado da recuperação de desastres como serviço chama muita atenção, mas os usuários finais ainda têm dificuldade. Muitos dos produtos disponíveis atualmente oferecem uma solução de DRaaS em acréscimo ou independentemente de uma estratégia geral de proteção de dados, muitas vezes afastando o foco da TI dos investimentos atuais do data center. Essas soluções acrescentam mais uma camada de complexidade de gerenciamento e, geralmente, deixam as empresas incertas quanto à sua capacidade de se recuperar caso algo dê errado.

Mas por que optar pelo DRaaS?

A maneira tradicional de se preparar para a recuperação de desastres movendo fisicamente os dados para fora do local em fitas já é coisa do pasado. Aproveitar a nuvem é uma maneira mais eficiente de modernizar sua estratégia de recuperação de desastres. A recuperação de desastre baseada na nuvem oferece várias vantagens sobre a abordagem tradicional. Ele permite que você economize com um modelo de pagamento conforme o uso, use uma capacidade de armazenamento funcionalmente ilimitada e obtenha a flexibilidade da nuvem.

Este mercado de recuperação de desastre como um serviço, é algo produtivo, na qual o provedor de serviços gerencia a replicação dos dados, a execução da recuperação do desastre, os elemento de rede e as configurações das funcionalidades necessárias, em resumo, há um ambiente de trabalho pronto para ser utilizado em caso de desastres.

Resiliência e redundância

Originalmente, a resiliência se refere à capacidade de um material voltar ao seu estado normal depois de ter sofrido tensão e também é utilizada nas organizações para caracterizar a capacidade das pessoas em retornar seu equilíbrio emocional após sofrer pressões ou estresse, entretanto, a resiliência também é amplamente utilizada na área de tecnologia, como por exemplo nos ambientes em cloud computing e na segurança da informação, e vem sendo um fator importante nas tratativas de recuperação de desastres.

Em resumo a resiliência está na capacidade da empresa em identificar, tratar e prevenir falhas, recuperando-se de danos ou pelo menos minimizando-os. Na prática é criar um ambiente mais robusto e o DRaaS quando bem estruturado pode ter alto grau de resiliência, o que vem de encontro a taxas elevadas de disponibilidade através de redundâncias e checagem contra falhas, com a possibilidade de armazenar os dados em locais distintos, não havendo assim um único ponto de falha.

Redução de custos e aumento de produtividade

É comum ouvirmos sobre soluções de tecnologia que visam reduzir custos, mas na prática isso nem sempre é assim. Lidar com recuperação de desastres envolve custos adicionais, alguns, elevados a ponto de inviabilizar um projeto. O DRaaS vem para quebrar esta barreira, tendo grande potencial para reduzir custos, sabendo que muitos serviços de TI executados nos data centers internos agora estão disponíveis na forma de serviço, o DRaaS une a infraestrutura como um serviço, a plataforma como um serviço e o software como serviço, em uma alternativa de computação em nuvem, visando resolver um desafio tradicional aplicável a qualquer empresa.

Pense no DRaaS como uma alternativa eficiente ao modelo tradicional de proteção de dados e backup.

Maior velocidade e maior disponibilidade

Entendido que interrupções de energia, problemas de rede, erro humano e desastres naturais podem contribuir com o tempo de inatividade dos sistemas; então a recuperação de desastres como serviço pode ser o ponto chave para a continuidade de negócios, suprindo o data center principal em caso de falhas.

Ao aproveitar as tecnologias de replicação de dados, automatizada e orquestrada, ganha-se em tempo na recuperação, mas esta automatização pode ir um pouco além e intervir também nos processos, permitindo a captura, interpretação, processamento, manipulação e disparo de respostas e ações.

Conclusões

Não podemos pensar como uma solução apenas para mitigar o impacto de problemas, ou elevar o nível de proteção contra diferentes falhas, mas sim, entender que isso está diretamente relacionado com a estratégia de manter-se competitivo no mercado.

Por meio de serviços como o DRaaS, a empresa poderá tornar a sua infraestrutura mais confiável e robusta, terá maior capacidade de lidar com falhas e desastres que afetam diretamente as rotinas diárias, retomando os seus serviços com maior agilidade e evitando prejuízos. Em outras palavras, este tipo de solução garante que a empresa terá um ambiente de trabalho secundário pronto para ser acionado, os sistemas e arquivos internos serão atualizados continuamente, testados para encontrar pequenos problemas e otimizados de tal forma que a sua disponibilidade será sempre elevada.

É importante pensar também que o time de tecnologia interno terá menos preocupação com uma paralização total e poderá ter mais tempo em estar focado na estratégia da empresa, pensando em novas tecnologias, fomentando a inovação e construindo o futuro da companhia como deve ser.

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