É preciso mais proteção as informações pessoais de cada cidadão

Na era digital, os usuários devem ser mais criteriosos com o compartilhamento das suas informações

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11:32 am - 30 de março de 2019

Quem nunca ouviu ou conheceu alguém que já foi vitima algum crime cibernético? O roubo de dados de pessoas e empresas na internet é um dos crimes que mais cresce em todo o mundo.

As empresas querem cada dia mais entender o consumidor e utilizam cada vez mais a internet. Ao responder uma mera pesquisa é possível estar dando arma para o inimigo. Mas você se preocupa com isso? Não, mas deveria.

Somente no último ano, os chamados “ataques cibernéticos” aumentaram 62%. Esse tipo de crime, cibercrimes, envolve desde a revelação indevida de informação e disseminação de vírus para coletar e-mails, até questões mais complexas, como fraudes bancárias, violação de propriedade, e espionagem.

É importante , sempre, realizar uma busca, saber se há algum dado público sobre você divulgado. Nossos dados são muito importantes. Sabe-se que no Brasil, o custo médio causado por essas violações aumentou para US$ 1,24 milhões e inclui a interrupção de negócios, perda de receita, danos ao equipamento, honorários advocatícios, despesas com relações públicas e análise forense, entre outras coisas.

No Brasil, há insuficiência de leis para punição de infrações virtuais. Precisamos cobrar do setor público mais segurança para a informação de dados pessoais. Temos que colocar em pauta a questão da informação. A mídia vem noticiando vazamentos, informações que demostram que os  sistemas governamentais estão comprometidos, com isso, cresce o risco de você ser uma vítima de uma fraude financeira.

Tem que haver a preocupação, primeiro de cuidar dos seus dados ,cuidar do seu nome, zelar pelo seu nome e segundo a cobrança das autoridades públicas, para que criem projetos de lei e projetos técnicos que combatam essa epidemia de “excesso de petróleo que há no Brasil”- Quando falamos de excesso de petróleo no Brasil, é um excesso de dados . Em um país onde um Presidente da República despacha, via whatsapp, dentro de um hospital, identificando-o. Onde áudio de um Presidente da República vaza. Imagina o que pode acontecer com você se não houver uma cobrança necessária para que isso não aconteça.

Criamos a lei de proteção de dados, criamos a lei que faz essa proteção, mas as empresas já se adaptaram a isso? A esfera pública se adaptou a isso? Não adianta criarmos leis e não ter a adaptação em torno disso.. É preciso que aja uma adaptação sistêmica do setor público e das empresas em torno disso senão nada vai mudar.

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