Domínio de Sistema de Negócio

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9:51 am - 14 de agosto de 2013

            Finalizando esta série de três artigos (iniciamos em fevereiro de 2011) sobre os modelos para integração de sistemas, neste artigo faremos a explicação do que é o BSD. Não podemos deixar de reportar que estamos tratando do lado estratégico da XML.   Cummins (2002, p. 111), nos explica os BSDs (domínios de sistemas de negócio): são o local em que o verdadeiro trabalho de computação da empresa acorre. É neles que os dados são capturados, os cálculos são feitos, os registros são atualizados e os resultados são produzidos. Muitas aplicações atuais podem ser caracterizadas como BSDs. Em geral, essas aplicações corporativas desempenham funções de negócio primárias, como contabilidade, gerenciamento de recursos humanos, planejamento de produção, agendamento e controle. Normalmente, esses sistemas são altamente integrados entre si e parcialmente integrados com outras aplicações da empresa.             Classificam-se os BSDs como um nível central da hierarquia de sistemas de negócio. Ele está presente na integração corporativa, que fornece um ambiente comum de integração e suporte aos BSDs. Os BSDs podem ser aplicações legadas, COTS (softwares de prateleira) ou aplicações para novas funções de negócio. Um BSD pode ser um sistema bem simples, mas espera-se que inclua processos de negócio e que coordenem os diversos segmentos da empresa. Para dar suporte à infra-estrutura coorporativa, os seguintes componentes se relacionam com o BSD: o   Intranet: Principal meio que os usuários, outros BSDs e serviços de infra-estrutura, dispõem para comunicar com outros BSDs. o   Computadores pessoais: São uma plataforma para interfaces de usuários e BSDs. o   Troca de mensagens: As mensagens são transformadas, conforme necessário, e são roteadas para os destinatários. o   Gerenciamento de sistemas: O gerenciamento de sistemas da infra-estrutura deve coordenar a resolução de problemas e alterações que afetam os BSDs. o   Segurança: O BSD usará certificados digitais. o   Organização: O BSD se baseará no diretório organizacional da infra-estrutura para poder fazer uma representação atual da empresa e de seus funcionários. o   Arquivamento: Um BSD não pode ter documentos eletrônicos para serem arquivados; do contrário, poderia arquivá-los localmente. o   Repositório de metadados: Nem todos BSDs necessitarão de metadados. Se forem usados com muita freqüência, pode ser utilizado o data warehouses. o   Gestão do conhecimento: Um BSD deverá fornecer mecanismos para captura de conhecimento, como parte do processo de negócio, e torná-los disponíveis. o   Portais ou outras ferramentas Web: Os usuários externos (por exemplo, clientes, colaboradores e investidores), os BSDs deverão dar acesso em portais apropriados. o   B2B: Deverão ser utilizados o serviço de troca de mensagens da infra-estrutura. Para fins de compatibilidade, aconselha-se que as mensagens deverão estar no formato XML.     Referência   CUMMINS, Fred A. Integração de sistemas: EAI – enterprise application integration. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

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