Desastres: uma fatalidade e um crime!

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9:51 am - 14 de agosto de 2013

Fomos surpreendidos nesta segunda feira pela manhã com a notícia do desaparecimento no Oceano Atlântico do avião Airbus modelo A330, que fazia o vôo da Air France, Rio de Janeiro ? Paris.Com as primeiras notícias, um desejo que tivesse acontecido um seqüestro ou outra situação que garantisse a integridade da aeronave e de seus passageiros.Mas, infelizmente, cada minuto que passa, se confirma mais a ocorrência de uma queda, talvez precedida de uma explosão. Ainda não sabemos exatamente todas as causas que provocaram a tragédia.Neste caso, aparentemente o ?dever de casa foi feito?: tripulação experiente, revisão em dia, carga adequada. Enfim, tudo em aparente normalidade e seguindo os padrões de segurança. Uma situação que se aproxima de uma fatalidade.Uma outra situação de desastre: uma barragem se rompe no Piauí matando pessoas. Os políticos e os gestores responsáveis querem dizer que foi uma fatalidade. Não, meus amigos. Barragens foram feitas para reter água e caso o volume de água seja maior do que o previsto existe o sistema de sangria, através de abertura de comportas. Tudo controlado e com possibilidade de aviso à população. Barragens não podem romper. Este caso também é uma situação de desastre, só que se aproxima do crime. Algum profissional não fez como deveria fazer.Para ambos os casos nossas lágrimas para os parentes e amigos dos que perderam seus entes queridos. Mas para o segundo caso, um desejo de punição por um crime anunciado.Tomara que tenhamos informações, nos dois casos, suficientes para permitir um rastreamento do que aconteceu e para que consigamos aprender com falhas ou situações que possam ser evitadas no futuro.Edison Fontes, CISM, CISA.Consultor, Professor e Autor de Livros de Segurança da Informação.Núcleo Inteligência. Participa ABSEG, ISACA e InfoSecCouncil.[email protected]Ética: um princípio sem fim!

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