Arquiteturas variadas da nuvem garantem a continuidade dos negócios

Facilidade da restauração em eventual recuperação de desastre reduz tempo de inatividade e ameniza prejuízos financeiros e de reputação

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7:08 pm - 12 de novembro de 2021

A presença crescente das empresas no ambiente virtual aumenta a suscetibilidade a ataques cibernéticos que visam a indisponibilizar as operações ou até facilitar o roubo e sequestro de dados, causando enormes prejuízos. Neste ano, as perdas globais por conta de ciberataques podem chegar a US$ 6 trilhões no mundo, segundo estudo realizado pela consultoria alemã Roland Berger. 

O sofrimento de um vazamento de dados, passível de pena pelo não cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados, ou o prejuízo causado por horas, ou até mesmo dias, com o sistema legado ou a operação de uma loja virtual fora do ar, podem comprometer e até custar a continuidade dos negócios. O tempo de inatividade em seus serviços, ainda quando pequeno, leva à perda de produtividade e pode impactar diretamente na receita e na reputação da marca.

Um dos fatores que contribuem para o sucesso de uma empresa é o controle da gestão. No entanto, não importa o quanto a organização esteja no controle quando se trata de seus próprios processos, sempre haverá quem estará completamente fora de controle, seja ela uma falha humana ou de hardware, um desastre natural, uma especulação de mercado ou um ataque virtual organizado.

Embora não seja possível evitar ou mesmo antecipar os desastres que podem prejudicar sua organização, os serviços baseados em nuvem são capazes de fornecer uma recuperação rápida de dados para todos os tipos de cenários de emergência, desde incidentes da natureza a quedas de energia. Claro, é sempre uma tarefa complexa, mas enquanto 20% dos usuários da nuvem alegam recuperação de desastre em quatro horas ou menos, apenas 9% dos usuários que não usam a nuvem podem alegar o mesmo.

Isso acontece porque a arquitetura em nuvem tem uma característica favorável de construção de ambientes multizonais, e em camadas, agrupados ou compartilhados de forma escalável, de acordo com a necessidade de cada aplicação, que podem ser executadas independentemente. 

Antes da nuvem, as missões críticas dos modelos tradicionais contavam com um site de disaster recovery e redundância acessíveis apenas para bancos, grandes empresas de pagamentos e transações financeiras, entre outras de alto risco. A popularização da cloud computing democratizou o acesso à operação em missão crítica às empresas menores e as permitiu que se recuperar rapidamente de eventuais perdas e desastres.

A arquitetura na nuvem conta também com um nível de segurança maior, com a possibilidade de dedicação de especialistas ao monitoramento 24h, uma vez que a nuvem está sempre ligada, em um provedor com maior resiliência e redundância, em relação aos servidores locais e seus hardwares. Fora da nuvem, é grande o risco de perda de informações salvas localmente.

Obviamente, por sua natureza complexa, a arquitetura na nuvem também requer atenção a alguns pontos que podem se tornar gargalos. Alguns ambientes legados podem não funcionar perfeitamente e demandar por soluções mais tradicionais, bem como a segurança na ponta final continua necessária para garantir a proteção total, especialmente com a provável continuidade do trabalho remoto ou híbrido após 2021.

Ao calcular o retorno sobre o investimento da nuvem, no final das contas, ele é muito grande. Afinal, é preciso colocar na calculadora ou ponta do lápis os eventuais prejuízos por conta da indisponibilidade de serviço. O resultado é bastante previsível, afinal, garantir a continuidade dos negócios a satisfação do cliente não tem preço.

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