Agora sim … a Arquitetura Corporativa
Falando agora especificamente sobre Arquitetura Corporativa (ou Empresarial – Enterprise Architecture – EA), vamos iniciar dizendo que, se a organização não tem claramente definido os objetivos e metas, o sucesso futuro da EA estará comprometido. É melhor nem almejar o projeto.
A Arquitetura Empresarial organiza logicamente uma empresa. Surge com uma proposta de modelar arquiteturalmente as organizações, utilizando uma linguagem padrão de comunicação aos stakeholders. Ela divide a empresa em três camadas: negócios, aplicações e infraestrutura. A grande novidade é a conexão destas camadas, antes totalmente desconectadas. As organizações, utilizando da EA, conseguirão o tão almejado alinhamento estratégico da TI com os negócios.
Portanto, a EA alinha as seguintes áreas chave:
- Negócio: processos, estratégias, organogramas e funções;
- Aplicação: sistemas de informação; componentes, interfaces, serviços, etc;
- Infraestrutura: diagramas de rede, modelos de referência de tecnologia, dentre outras.
A fim de alcançar o alinhamento, faz-se a modelagem de cada uma destas áreas, focando na sua própria perspectiva, mas pensando holisticamente. Então, ligam-se os modelos.
Por exemplo, modelo de negócio processa a partir de uma perspectiva de negócio. Não incluem os aplicativos. Depois, vinculam-se os processos de negócios com as aplicações que os suportam. Fazemos isso para garantir que cada decisão é baseada em uma necessidade de negócio. Portanto, uma aplicação não está ditando a maneira como um processo de negócio é projetado. Finalmente, conecta-se a aplicação a infraestrutura.
Não se esqueça, inicialmente, necessita do propósito do que se deseja fazer! A maneira mais comum da arquitetura falhar é não ter um propósito para fazê-la. Quando os projetos não são bem sucedidos, pergunta-se aos executivos: porque está sendo criada uma arquitetura corporativa? Eles respondem: porque queremos uma arquitetura. Eis um grande ERRO!
No próximo post continuaremos no assunto, principalmente falando da linguagem de Arquitetura Empresarial.
Até lá,
Zaidan