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A importância da boa governança no ciclo de vida de uma startup

Governança deve estar presente desde o momento inicial

Por  Giancarlo Berry

17:03 - 10 de agosto de 2020
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Como prometi em artigo anterior, quero voltar ao tema das fases pelas quais as startups avançam conforme elas crescem e sua relação com a governança. Vou começar pelo dilema que vivemos no Grupo de Trabalho que foi montado de forma pioneira e inovadora pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) em 2018 para tratar do assunto e produzir o caderno Governança Corporativa para Statups e Scale-ups, lançado em 2019.

Iniciado o debate, o que parecia ser simples se tornou um enorme desafio: Qual é a relação entre governança e uma empresa pré-operacional cujo maior ativo é o cérebro de seus fundadores? É costume associar a palavra “governança” com organizações familiares maduras e grandes corporações nacionais e multinacionais, ainda mais quando ela vem com o sobrenome nobre “corporativa”.

Durante a elaboração do trabalho, iniciamos definindo fases para distinguir os momentos de vida e maturidade das startups. Chegamos a quatro: Ideação, Validação, Tração e Escala. A pergunta a seguir era em que momento as startups precisam de governança. Foram muitas idas e vindas na discussão. Resolvemos expandir o horizonte do debate com empreendedores, investidores anjos, aceleradoras, gestores de venture capital, acadêmicos, advogados, associações de classes etc., por meio de pesquisas, entrevistas, consultas privadas, workshops e audiências públicas. A conclusão não podia ser outra: sim, a governança deve estar presente desde o momento zero, antes mesmo de se ter um CNPJ, mas em dosagens distintas.

Na fase de Ideação, quando a startup encontra-se entre o desenvolvimento da ideia e o entendimento do problema que se propõe a resolver, a empresa normalmente sequer está constituída formalmente, mas já ocorrem as relações entre as pessoas. A governança se faz necessária na definição dos papeis e responsabilidades dos sócios, formas de contribuição e intensidade de dedicação. Aspectos como propriedade intelectual da sociedade vs. indivíduos e alinhamento entre os sócios também são fundamentais para se começar com o pé direito.

Na fase de Validação (ou MVP) a governança se faz presente por meio da constituição formal da empresa e na organização e regras referentes a direitos e deveres dos sócios, incluindo as primeiras reflexões sobre o propósito da organização. Adicionalmente, são boas práticas definir os processos referentes a potenciais empregados-chave e a relação com clientes e parceiros estratégicos. Por fim, faz-se importante manter controles internos e indicadores mínimos adequados para apuração de resultados e eventual prestação de contas a terceiros, investidores ou outros.

Provado o modelo e conquistados alguns clientes e receita recorrente, as empresas avançam para o que conceituamos como fase de Tração, onde os desafios principais consistem não apenas em conquistar clientes, mas aumentar o faturamento sem abrir mão dos princípios e valores da organização. Nesse momento, as startups avançam em mecanismos mais sofisticados de governança. Estes envolvem fortalecer o entendimento da diferença entre a posição de sócio e de executivo, definir alçadas para tomada de decisão, estruturar o conselho (consultivo ou de administração) e evoluir nas práticas de planejamento e controle do negócio. As regras, direitos e deveres definidos e acordados nas fases anteriores evoluem para um acordo de acionistas robusto e que envolvem os investidores institucionais que começam a ser parte fundamental do ciclo de evolução.

Na quarta fase, que conceituamos como Escala, as startups consolidam práticas de governança que podem auxiliar o negócio a prosperar e a ter a continuidade desejada. Longe de ser o fim, este é o recomeço de um ciclo virtuoso de evolução natural das empresas de sucesso. Empresas na fase de escala começam a distinguir de forma estrutural a gestão da governança, cujo foco está no crescimento de curto, médio e longo prazos, e a governança busca a prosperidade e a perpetuidade do negócio. Mas isso já é uma outra história.

* Giancarlo Berry é sócio da AcNext e membro da Comissão de Startups e Scale-Ups do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC)

*Este artigo é de responsabilidade dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião do IBGC

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** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião da IT Mídia
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