6 dicas para gerenciar a logística de frotas utilizando rastreadores

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5:14 pm - 25 de agosto de 2015

Por Daniel Himelgryn*


Já foi o tempo em que o
rastreador era utilizado apenas para monitoramento e recuperação de veículos.
Os equipamentos atuais estão cada vez mais inteligentes e se tornaram geradores
de informações que permitem o gerenciamento completo de uma frota, refletindo
em otimização de performance, redução de custos e realocação de recursos. Para
alcançar estes benefícios, entretanto, é preciso garantir o bom funcionamento dos
rastreadores e perfeita integração com o software de gestão.

Confira a seguir um passo a passo
para gerenciar logística em alto nível:

1 – Levantar os itens relevantes para a operação em questão

São bastante comuns os casos de
empresas que compram rastreadores e os instalam nos veículos sem considerar as
necessidades da operação e se o equipamento atende às expectativas. Para gerar
informações relevantes é fundamental entender, em primeiro lugar, quais são os
parâmetros a serem analisados, como quilometragem, velocidade, aceleração,
rotação de motor, comportamento de uso do automóvel,
tempo médio de localização e de trajeto, entre outros dados importantes.


2 – Escolher o rastreador mais recomendado para a demanda

É uma prática do mercado optar
por equipamentos mais básicos para economizar. Entretanto, uma solução mais
barata pode resultar em uma visão limitada da gestão. É importante considerar
questões como a escalabilidade de serviços diante de um aumento de frota, ou a
necessidade de troca de equipamentos em campo. Em um primeiro momento, equipamentos
mais adequados podem exigir um investimento maior, mas a médio e longo prazo
trazem melhores retornos.

3 – Garantir uma instalação correta

95% dos problemas que acontecem
com rastreadores são decorrentes de má instalação, como colocação em local
incorreto ou falta de conexão. É preciso garantir que o gerador de informações
tenha 100% de integridade e confiabilidade, e que o receptor também suportará a
geração dos dados de forma recorrente. Para isso, a empresa deve exigir um
fornecedor treinado e qualificado.

4 – Realizar uma configuração adequada

Os parâmetros estabelecidos devem
ser configurados no sistema logo após a instalação, para que os recursos do
sistema sejam aproveitados conforme as necessidades. Alertas de rotação,
cadastro de áreas embarcadas e outras definições realizadas de forma correta
vão garantir uma base de rastreamento sólida, com uma visão real do que
acontece em campo.

5 – Criar os indicadores de gestão

Com os dados relevantes em mãos,
é preciso criar e customizar indicadores que facilitem o entendimento dos dados
sem necessidade da leitura de relatórios complexos e extensos. Para uma gestão
de segurança, por exemplo, pode-se criar um indicador que considera excesso de
velocidade e tempo, em quantidade de minutos, com distribuição estatística. Com
um alto número de alertas, fica fácil identificar quais as operações com alto
risco de acidentes.

6 – Apresentar os resultados

O software de gestão escolhido
deve contar com uma variedade de modelos de relatórios, por meio de um conjunto
de gráficos e tabelas, ou a partir de ferramentas de Business Intelligence com painéis de controle, cada um indicado
para um tipo de mapeamento. A versatilidade é essencial para a visão completa
da frota, entender o status atual e realizar ações para a otimização do
desempenho.

*Daniel Himelgryn é Diretor de Tecnologia e Marketing da Maxtrack,
empresa líder em tecnologia de rastreamento e telemetria no Brasil.

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