Amazon encerra venda de produtos nacionais na China
Empresa fecha parte de negócio no país devido à concorrência com players locais, como Alibaba e JD.com
A Amazon revelou que encerrará parte de seus negócios na China referente à operação de vendas domésticas. A empresa já atua no mercado chinês há mais de uma década, mas enfrenta dificuldade de se consolidar na segunda maior economia do mundo.
Agora, consumidores da Amazon.cn poderão comprar apenas produtos importados pelos sites da Amazon nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha, na Alemanha ou no Japão. Produtos de fornecedores chineses não serão mais ofertados no markeplace.
A gigante americana de e-commerce não divulga valores correspondentes às vendas na China em seus resultados financeiros. Mas elas são inferiores que as do Japão, menor mercado da Amazon, onde a companhia faturou US$ 13,8 bilhões em vendas no ano passado, o que corresponde a 6% do negócio global.
“Ao longo dos últimos anos, temos evoluído nosso negócio de varejo online na China para enfatizar cada vez mais as vendas internacionais e, em troca, vimos uma resposta muito forte dos clientes chineses”, relatou a empresa em nota. “Sua demanda por produtos autênticos e de alta qualidade de todo o mundo continua a crescer rapidamente e, dada a nossa presença global, a Amazon está bem posicionada para atendê-los”.
De acordo com fontes internas, a Amazon fechará todos os seus centros de distribuição e cortar o suporte para vendedores locais nos próximos 90 dias. As mudanças não afetam outros serviços da companhia, como Amazon Web Services (AWS).
Em 2004, a Amazon entrou no mercado chinês com a aquisição da loja virtual local Joyo.com por US$ 75 milhões. De lá pra cá, a empresa enfrenta uma forte concorrência com players locais como Alibaba e JD.com, que conseguem trabalhar com preços altamente competitivos e controlam 81,9% do mercado e-commerce da China.
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